segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


Na noite da véspera de Natal, eu, Luiz Sousa servo de Deus, fui acordado ao canto do galo antes do sol nascer e resolvi ir até o espigão do bairro Serviluz para contemplar o nascimento do nosso hélios criado por Deus, logo depois do nascimento do sol resolvi orar, orei pela igreja em Fortaleza (Batista Renovada Moriá), minha familia, meus próximos e todos os servos de Deus em todo o mundo. Foi quando percebi que tinha filmado em meu celular um fenômeno no Sol.

sábado, 24 de dezembro de 2011

As crônicas das guerras espirituais (23.12.11)

Hoje decidi que iria pregar a noite. Minha bicicleta está na oficina do “Dr. Braw” (Cleiton) passando pela sua quarta reforma. Agora seu nome será “Delorean” uma referência ao filme de Volta para o Futuro e que fará o apelido que dei ao Cleito enfim ter sentido.
Liguei para o irmão Eduardo para saber se ele iria. Torcia para que ele não fosse, pois estava ansioso para pregar mais uma vez sozinho. É regra minha inspirada na Bíblia: Só devo pregar só quando não houver ninguém para me acompanhar. Mas o Eduardo disse que iria.
Como agora o Eduardo tem motocicleta combinei que iríamos pregar usando a moto como meio de locomoção, indo com maior rapidez aos vários pontos do Bairro Vicente Pinzon (Serviluz, Castelo Encantado, Praia do Futuro, Cidade Baixa, Mucuripe e Beira-mar). Iríamos pôr o Vicente Pinzon de cabeça para cima, disse com entusiasmo para o Eduardo.
O fato de ir na garupa da motocicleta me fez usar meu blusão paquistanês de motoqueiro, que comprei pela quantia de quase um salário mínimo (500 reais em valores atuais). O blusão foi o primeio acessório para me dá velocidade em meus intinerários pessoais e evangelíticos.
Minha primeira pregação foi com o blusão paquitanês, que por sinal é muito bonito e estiloso, de tal forma que deixa qualquer motoqueiro vaidoso com inveja mais dele do que de outras motos mais sofisticadas e caras.
Preguei só, Eduardo não pode vir, disse que seu substituto em sua função proficional (porteiro) iria se atrasar para rendê-lo no serviço.
A pregação foi estupenda. Falei sobre se está preparado para o retorno iminente do Senhor Jesus. Disse aos ouvintes, as ruas da encruzilhada em que falava estavam repretas de pessoas curiosas e espantadas pela pregação abrasadora e ao mesmo tempo inquiridora. Disse as pessoas, com contundência e ousadia (num momento chamei-as de raça de víboras), que se não tivessem o Espírito Santo em seus corações, elas estariam irremediavelmente perdidas. Condenadas ao inferno, ao juízo final e ao terrível escuro, tenebroso e quente Lago de Fogo. Num momento um motqueiro, sem camisa, cheio de tatuagens e visivelmente drogado tentou se exibir dando um volta ao meu redor. Mas ele nem sequer conseguiu fazer a volta completa, porque eu falei (falava) em antecipação ao seu movimento sobre a vaidade dos que achavam serem alguma coisa depois que compram uma moto ou um automóvel. Disse que isso não significava nada. Que Deus não olha a aparência e os tolos bens dos homens. Antes de acabar o giro sobre mim o motoqueiro já estava enrrascada gafe que se pós por sua arrogância. Fico com cara de tacho e sem jeito. Saiu com o rabo entre as pernas. Seu movimento foi vexatório. Já que minha frase final de chamar de idiotas tais pessoas lhe caiu em cheio como um carapuça.
Fui até a casa de minha mãe e depois de tomar uma ducha e me refrescar, vesti meu velh o sobretudo de pregador-profeta e me dirigi a praçinha S.Francisco do Serviluz, dando um volta clássica de apresentação pelo bairro, sendo admirado por crianças e todos por uma indumentária tão incomum.
Na pracinha, depois de cantar o hino “Aonde você vai sem Deus” do Vitorino Silva, falei do amor de Cristo, do perdão da cruz, da salvação simple e direta da mensagem das Escrituras. Senti graça e unção. Motoqueiros paravam para ouvir. Um velho amigo de infância também parou e ficou ouvindo escondido o seu antigo amigo. Só o vi quando terminei de pregar. Foi tocante, poderos e iluminador.
Depois fui caminhando até a casa de meu sogro, onde estão minha esposa e filhos passando as férias escolares. E lá quase que por bricadeira fiz outra pregação, tendo como ouvintes minha esposa e seus sobrinhos e outras pessoas que estavam numa lachonete. Falei de Jonas, o profeta, que tem o mesmo nome de um dos sobrinhos da minha esposa que está desviado. Disse que aquele Jonas tentou fugir da presença do Senhor, mas isso é impossivel! Deus está em todo lugar e vê tudo. Nada pode ser feito sem que Deus não sabia e cuide de deixar pistas ou testemunhas para evideniciar os pecados dos homens. Citei o caso da menina que fora morta pelos próprios parentes, falo do caso Nardoni que repercutiu na mídia há alguns meses. Nenhum crime é perfeito porque Deus existe, e se Ele quiser tudo pode ser desvendado ainda aqui, antes mesmo do juízo final (1Tm 5.24, 25). Deus muitas vezes não revela as coisas ainda nessa vida por misericórdia.
No final, minha filha Maria Quézia me deu dois bombons e dois copos d’água. Fui pra casa e escrevi isso alegre e satisfeito em Cristo Jesus.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pedro a rocha

Em grego há duas palavras para pedra: LITHOS (pedra pequena)e PETRA (rocha), e o nome que Jesus Cristo deu Simão (PETROS) deriva de PETRA. Ao contrário do que a maioria dos evangélicos afirmam o nome de Simão Pedro não fazia referência a pedra pequena. Jesus chamou Simão de PETROS porque queria destacar a rocha da igreja que era Ele mesmo (1Co 3.11). O nome de Pedro serviu como um memorial para o incidente, e não para apontar uma posição de Simão Pedro em relação ao demais apóstolos, algo que Jesus sempre condenou (Mc 10.42-44.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Nome no nome de Jesus

Por conta de meus estudos filológicos da Bíblia tenho muitas vezes sido assediado por irmãos que buscam em mim explicações para as novas heresias surgidas da internet que falam do verdadeiro nome de Jesus. Neste artigo, tento fornecer uma explicação geral para barrar essa heresia e suas ramificações.
Em Fp 2.9, 10 lemos:

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu o nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre o joelho dos que estão nos céus, e na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus pai”.
O interessante desse texto que quero destacar é o fato de o “nome que é sobre todo nome” que é dado a Jesus, é um tipo de nome divino transcendente, que extrapola as nossas esferas terrenas e temporais (Tanto é que todo o Universo é sujeito a ele: Céus, terra e debaixo da terra). Não se trata de um nome comum utilizado para identificar ou denominar alguém através de letras ou símbolos gráficos desse mundo. Mas é o nome de Deus sobrenatural. E precisa ser bem observado que esse Nome é dado ao nome de Jesus, de tal forma que um nome se sobrepõe ao outro. Jesus é o nome em caracteres gráficos e fonéticos (que variam de país para país) representante da Segunda pessoa da Trindade que se encarnou para tomar do diabo todo o poder da terra. Assim, fica claro pelo texto que o Nome sobrenatural de Deus se une a nome terreno de Jesus Cristo.
Mas o nome “Jesus” em si mesmo não tem valor ou poder algum, como um tipo de amuleto ou fórmula mágica para liberar o poder de Deus, na verdade é a pessoa de Jesus por trás do nome que detém a autoridade. Quando o cristão expulsa os demônios no nome de Jesus, ele o faz na pessoa de Jesus que está em sua vida. É o cristão verdadeiro que expulsa os demônios na pessoa de Jesus e não o nome “Jesus” pronunciado ou evocado. No Evangelho de Marcos 16.17 o nome de Jesus é a sua pessoa. É, portanto, na pessoa de Jesus que está o autoridade divina e seu nome terreno seria apenas o símbolo gráfico que em si mesmo não possui nenhum poder. Assim, buscar o símbolo gráfico verdadeiro é se apegar a algo totalmente secundário.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Eclesiastes 3.17-21
17 ειπα εγω εν καρδία μου συν τον δίκαιον και συν τον ασεβη κρινει ο θεός οτι καιρος τω παντι πράγματι και επι παντι τω ποιηματι
18 εκει ειπα εγω εν καρδία μου περι λαλιας υιων του ανθρωπου οτι διακρινει αυτους ο θεός και του δειξαι οτι αυτοι κτηνη εισιν καί γε αυτοις
19 οτι συνάντημα υιων του ανθρωπου και συνάντημα του κτηνους συνάντημα εν αυτοις ως ο θάνατος τουτου ουτως ο θάνατος τουτου και πνευμα εν τοις πασιν και τί επερίσσευσεν ο ανθρωπος παρα το κτηνος ουδεν οτι τα πάντα ματαιότης
20 τα πάντα πορευεται εις τόπον ενα τα πάντα εγενετο απο του χοός και τα πάντα επιστρεφει εις τον χουν
21 και τίς οιδεν πνευμα υιων του ανθρωπου ει αναβαίνει αυτο εις ανω και πνευμα του κτηνους ει καταβαίνει αυτο κάτω εις γην


17 Disse eu em meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio porque a tempo para todas as coisas e para toda obra;
18 ali, disse eu ainda no meu coração: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como os animais.
19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais: a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são passageiros (transitórios). 20 Todos vão para um lugar; todos são pó e todos ao pó tornarão.
21 Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima e que o fôlego dos animais desce para baixo da terra?

Comentário: Este texto, muito usado pelos materialistas e crentes que o homem não possui uma alma-espírito imortal, é facilmente esclarecido quando o lemos dentro de seu contexto, o verso 17 é a base de todo o entendimento da passagem. O juízo de Deus é o que diferenciaria o homem dos animais. Se não houvesse um juízo de Deus para os homens, eles de fato não seriam diferentes dos animais, já que na morte, no momento fatal, tanto os homens como os animais têm um mesmo fim, ou seja, são levados à decomposição física.
O versículo 21 a palavra grega πνευμα tem o sentido de fôlego, de respiração, e não de espírito no sentido de parte imaterial que sobrevive a morte do seres humanos. O contexto demonstra isso claramente. Em passagens bíblicas como Jó 34.15 e Is 42.5, em que a distinção entre o fôlego de vida e o espírito são explicitamente percebidos. Assim, podemos concluir que o termo grego PNEUMA (espírito) abarca não apenas um significado, mas vários, e o contexto é fundamental para decidir qual aquele que mais se adéqua a cada passagem especificamente: Jó 34.14 “Se ele pusesse o seu coração contra o homem, e recolhesse para si o seu espírito e o seu fôlego,”. Fica claro por este versículo que o fôlego de vida é distinto do espírito.
Is 42.5 “Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela”. Aqui também vemos que a respiração é diferente do espírito humano.

Os animais não possuem espírito incorruptível, mas o espírito ou fôlego de vida, o que seria a respiração que também o homem possui, notem:

Is 31.3 “Porque os egípcios são homens, e não Deus; e os seus cavalos, carne, e não espírito; e quando o SENHOR estender a sua mão, tanto tropeçará o auxiliador, como cairá o ajudado, e todos juntamente serão consumidos”.
Gn 7.22 “Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu”. A expressão “narinas” deixa claro que se refere à respiração.