quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma pequena grande lembrança do meu testemunho de conversão.

Talvez o que diga agora seja de grande valia para mostrar as multiformas de Deus salvar os homens.
Antes de ser salvo, no estado que chamo de “pré-salvação”, eu tinha lidos dois grandes livros de sermões de John Wesley. Tais livros chegaram às minhas mãos graças a uma abençoada biblioteca de um seminário de Fortaleza (Sibima – Seminário e Instituto Bíblico Maranata). Graciosa e enriquecedoramente os diretores deste seminário disponibilizam que qualquer pessoa seja sócia do rico acervo bibliográfico que aquela bendita biblioteca reserva. Pois bem, eram os meados do final da década de oitenta (1989-1990), e a leitura daqueles dois volumosos livros, que ninguém ousaria ler pela maratona exigida de tempo de leitura, chamou minha atenção pela antiguidade. E a título de curiosidade comecei a ler, e logo a leitura se tornou ávida, corrida e terrivelmente perturbadora. John Wesley, o grande fundador do metodismo era-me apresentado pela primeira vez. Naqueles seus sermões de séculos de história, ele falava sobre o testemunho do Espírito em nosso espírito. Discorria também sobre a plena e cabal vitória sobre o pecado. E tudo aquilo ia profundo ao meu coração e me incomodava. Incomodava aterrorizadoramente! Via que realmente o cristão não podia mais ser sujeito ou submisso a força do pecado. Não podia ser escravo da tendência pecaminosa. Precisava ser santo e irrepreensível. E, principalmente, tinha de ter o tal “testemunho do Espírito no nosso espírito”.
Já era membro da igreja Assembleia de Deus com certa notoriedade pelo meu jeito sincero, franco e criativo (de jovem maluquinho) de me expressar; e isso logo me fez conquistar a todos e obter um certo destaque entre os demais jovens da congregação. Já era então o “irmão Luiz! O novo convertido igual imagem clara e viva de ‘O discípulo’ do livro de Juan Carlos Ortiz’, obra revolucionária dos anos 70 e 80”. E a leitura dos livros de Wesley ameaçavam esse meu novo “sucesso” e “conquista” pessoal. Na Escola de ensino médio “Colégio Estadual Justiniano de Serpa”, já participava do grupo de oração, em que haviam presbiterianos e assembleianos reunidos numa salinha para orar e evangelizar os alunos, e comecei a debater contra as testemunhas de Jeová defendo a divindade de Jesus Cristo. Já era conhecido como crente e surpreendido a todos com minha conversão. Afinal, o Shaolin, o garoto parecido com o Robby do Menudo que praticava Kung Fu tinha deixado tudo para seguir a Jesus. Meu pai na fé, o Stênio, já se realizava como o evangélico que conquistou “o cara” da Escola para Cristo.
Mas os livros de John Wesley estavam me deixando perturbado. Quanto mais lia, mais não entendia o tal testemunho do Espírito no nosso espírito de Rm 8.16. Algo faltava para eu ser de verdade um cristão bíblico, esse era o fato. Li os dois grandes livros de modo recorrente: lendo, relendo. O tamanho daquelas duas monumentais obras (cada uma equivalia a uma Bíblia) já era para mim igual a um livreto. Estava numa disposição de leituras de fôlego de maratonista sem se aperceber. Lia desesperadamente os livros numa busca frenética da explicação satisfatória de Rm 8.16.
Em certo dia, em meio aquela tormenta, num evento juvenil da mocidade cristã no estádio Paulo Sarasati, depois do sermão mais mal inspirado que tinha ouvido até então, eu, surpreendendo a todos, principalmente meu pai na fé, levantei o braço para novamente aceitar a Jesus como Salvador. Depois, vim humilhado diante de todos. Afinal aquela oração era pelos que “não haviam nascidos de novo”, que fora o que me desmoronou, ou seja, a forma incomum do pregador fazer o convite para os que queriam aceitar a Jesus me relembrou a leitura inquietante. Sua pergunta: “Quem quer nascer de novo?” Foi um tiro no meu coração e me desmoronou em meio às distrações que o péssimo sermão provocava.
Logo o Stênio se aproximou de mim e perguntou: “Mas Luiz, você não nasceu de novo? O que é isso, tal atitude indica falta de segurança! Isso não é bom!”. Nada respondi, mas que não era bom isso eu sabia melhor do que qualquer um.
Depois daquela demonstração de insegurança, a insegurança aumentou mais ainda! E meus anseios, dúvidas e perturbações cresceram como uma avalanche. Tive de devolver os livros à biblioteca, mas os medos rondavam minha vida. Estava a um passo da eternidade a cada instante. Mas, em providência divina, naqueles dias o centro comunitário do meu bairro (Serviluz) disponibilizou uma pequena biblioteca circulante para o grupo de jovens da comunidade. Resolvi pegar um livro pequeno. Seu nome era “Haidi”. Um romance suíço de uma menina paralítica rica da Alemanha que conhece uma menina pobre dos Alpes suíços. Um livro encantador e comovente! No final, no finalzinho do livro, o avó da Haide se reconcilia com a igreja do lugarejo, há uma pregação da história do filho pródigo singela e tenra. Quando cheguei naquele ponto já envolto nos mais profundos sentimentos, dobrei meus jovens em cima da cama, e com os olhos bem fechados, vendo a negritude desse fechar os olhos em si mesmo, e como que falando vendo a escuridão do espaço sideral sem estrelas que o fechar os olhos olhando provoca, disse a Deus: Jesus me salva! Eu não sei o que fazer e me jogo nos teus braços. Ali, ante um livro infantil bobinho, ouvi, senti, percebi, não sei, como que uma música suave que entrou em mim para sempre: sou salvo!

E hoje posso assinar meu nome:

Luiz Sousa em Cristo eternamente!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Textos gregos traduzidos e revisitados para a educação infantil

Esta seleção de provérbios bíblicos foram cuidadosamente escolhidos para que as crianças sejam instruídas no ensino das Escrituras. O objetivo é tanto da memorização como da aplicação. O texto em grego visa introduzir os pequenos nessa língua bíblica por meio da pronúncia.
A cada versículo temos primeiro a tradução do texto massorético (mais comum, usei a versão Almeida), em seguida temos o texto em grego (da Septuaginta)e depois a transliteração (pondo as letras gregas em caracteres latinos. Em algumas passagens faço um comentário aplicativo.

Observação:
Meu objetivo original não era usar esse trabalho para estudiosos em grego, mas para a educação infantil das crianças. Por isso pediria aos estudiosos de grego que façam uma cópia e repassem esse trabalho para pais, educadores e professores de crianças. Tenho certeza que ele será muito útil para a educação delas.
O trabalho original pode ser baixado, com possibilidade de acréscimos e desenvolvimentos.

P.S.: Algumas crianças que usufruíram desse trabalho, além de memorizarem os textos bíblicos que são utilíssimos para elas, também acabaram por aprender um pouco de grego, que usei para chamar-lhes a atenção. Eu diria até que sabem mais grego que muitos professores dessa matéria que se proliferam pelo Brasil, cheios de orgulho e vaidade, colhendo ilusória e indevidamente respeito e admiração de seus alunos, que sem saber, segundo o princípio socrático numa situação irônica, sabem mais grego do que eles sem saber.

O esquema desse trabalho foi aplicado ao título do livro de Provérbios para orientar como um paradigma cada texto, note:
Provérbios de Salomão (tradução massorética)
παροιμίαι Σαλωμωντος (texto grego, Septuaginta)
paroimíai Salomontos (transliteração)
Diretrizes sábias de Salomão (tradução da Septuaginta)

Etimologia de παροιμίαι: junção da preposição παρά (junto) com o verbo ειμι (marchar, ir), que deriva de οίμη (marcha ou caminho de um relato ou narração). O sentido parece ser que se trata de dois caminhos de ideias postos lado a lado para se chegar a verdades.

Pv 10.1.
“O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe”.
υιος σοφος ευvφραίνει πατερα
υιος δε αφρων λυπη τη μητρί
hiós sofós eufrainei patera
hiós dé afron lupe tei metri
“O filho sábio alegra o pai, mas o insensato entristece a mãe”

Pv 3.12
“Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem”.
ον γαρ αγαπα κυριος παιδευει μαστιγοι δε πάντα υιον ον παραδεχεται
hon gar agapai Kírios paideúei mastigoi dé panta hion hon paradéketai
“Pois o Senhor ama e castiga a todo filho que recebe”

Pv 4.1
“Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência”.
ακουσατε παιδες παιδείαν πατρος και προσεχετε γνωναι εννοιαν
akúsate paídes padeían patrós kai prosékete gnonai énnoian

Pv 4.10
“Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão os anos da tua vida”.
ακουε υιε και δεξαι εμους λόγους και
πληθυνθήσεται ετη ζωης σου ινα σοι γενωνται πολλαι οδοι βίου
ákue hié kai décsai emus logus kai
pletintésetai éte zoes su hina soi génontai polai hodoi biu
Comentário: Aqui vemos que o livro de Provérbios nos trata como se fôssemos crianças que precisam aprender. O tom é de apelo, de pedido, aprendemos também que deve ser dessa forma que devemos educar nossos filhos, ou seja, respeitando seus arbítrios (escolhas ou vontades), agindo como conselheiros e não como donos ou senhores de suas vidas.

Pv 13.24
“Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga”.
ος φείδεται της βακτηρίας μισει τον υιον αυτου ο δε αγαπων εvπιμελως παιδευει
hos feídetai tes bakterías misei ton hion autu
ho dé agapon epimelós paideúei
Comentário: Na expressão “a seu tempo o castiga” percebemos que o período dos castigos infantis estão limitados a um certo tempo. De fato não seria correto um adolescente levar um castigo por palmatória. O castigo físico tem sua utilidade enquanto a mente ainda não possui uma consciência coordenadora ou diretiva em que devemos repassar informações, ensinos e verdades morais. As crianças entendem melhor a linguagem da dor e da alegria, a comunicação filosófica e instrutiva deve vir acompanhada nessa fase da dor física apenas como um símbolo preparatório.
Observe ainda que é o amor quem coordena, por assim dizer o uso da vara. Usar a vara em momento de ira e estresse pessoal deve ser descartado. Muitos pais agridem seus filhos porque se valem da vara em momentos assim, o que pode acarretar até mesmo problemas legais com a justiça.
Na minha tradução do texto grego da Septuaginta é valiosa para a presente situação de nosso país que tenta acabar com a disciplina física. Note que o advérbio grego επιμελως perfeitamente traduzido por “cuidadosamente” demonstra que a Bíblia não está aprovando um castigo físico desmentido e sem controle.

Pv 17.21
“O que gera um tolo, para sua tristeza o faz; e o pai do insensato não se alegrará”.
καρδία δε άφρονος οδύνη τω κεκτημένω αυτήν ουκ ευφραίνεται πατηρ επι υιω απαιδεύτω υιος δε φρόνιμος ευφραίνει μητέρα αυτου
kardía de áfronos odúne toi kekteméno autén ouk eufraínetai pater epi hyio apaideúto hios de frónimos eufraínei metéra autu
Comentário: O texto massorético está bem diferente do texto grego. Mas os ensinos não demonstram qualquer falta de inspiração ou distanciamento do teor do livro de Provérbios.

Pv 17:25
“O filho insensato é tristeza para seu pai, e amargura para quem o deu à luz”
οργη πατρι υιος άφρων και οδύνη τη τεκούση αυτου
orgé patrí hios áfron kai odyne tei tekúse autu

Pv 19.13
“O filho insensato é a calamidade do pai; e as rixas da mulher são uma goteira continua”.
αισχυνη πατρι υιος αφρων και ουχ αγναι ευχαι απο μισθωματος εταίρας
aiskúne patrí hios áfron kai ouk hagnaí eukaí apo mistómatos hetaíras
Comentário: encontramos nesse provérbio duas das mais desagradáveis coisas que podem acontecer numa família: um filho insensato (desobediente, que não recebe conselhos etc) e uma esposa murmuradora e briguenta. Que coisa há mais desagradável do que uma goteira numa noite de chuva?

Pv 19.18
“Corrige a teu filho enquanto há esperança; mas não te incites a matá-lo”.
παίδευε υιόν σου ουτως γαρ εσται ευελπις εις δε υβριν μη εvπαίρου τη ψυχη σου
paídeus hión su hoútos gar estai eúelpis eis de húbrin me epaíru tei psukei su

Pv 19.20
“Ouve o conselho e recebe a correção, para que sejas sábio nos últimos dias”
ακουε υιε παιδείαν πατρός σου ινα σοφος γενη επεσχάτων σου
ákoue hié paideían patrós su hina sofós gene epeskaton su

Pv 19.26
“O que aflige a seu pai, e faz fugir a sua mãe, é filho que envergonha e desonra”.
ο αvτιμάζων πατερα και αvπωθουμενος μητερα αυτου καταισχυνθήσεται και επονείδιστος εσται
ho atimazon patera kai apotúmenos metera autu kataiskuntésetai kai eponeídistos éstai

Pv 19.29.
“A condenação está preparada para os escarnecedores, e os acoites para as costas dos tolos”.
ετοιμάζονται ακολάστοις μάστιγες και τιμωρίαι ωμοις αφρόνων
hetoimázontai akolástois mástiges kai timoríai hómois afrónon

Pv 20.7
“O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele”.
ος αvναστρεφεται αμωμος εν δικαιοσυνη μακαρίους τους παιδας αυτου καταλείψει
hos anastréfetai ámomos em dikaiosyne makarious tous paidas autu kataleipsei
Comentário: A sinceridade dos pais contribui para que os filhos sejam abençoados, pais mentirosos ou falsos decepcionam os filhos, o que os prejudicará futuramente.

Pv 20.11
“Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta”.
και ο ποιων αυτα εν τοις εvπιτηδευμασιν αυτου συμποδισθήσεται νεανίσκος μετα οσίου και ευθεια η οδος αυτου
kai ho poion autá em tois epitedeúmasin autu sumpodistésetai neanískos meta hosiu kai euteia he hodós autu

Pv 20.20
“O que amaldiçoa a seu pai ou a sua mãe, apagar-se-lhe-á a sua lâmpada nas mais densas trevas”.
Observação: Este verso está ausente nos manuscritos da Septuaginta.

Pv 22.6
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
Observação: Este verso está ausente nos manuscritos da Septuaginta.

Pv 22.15
“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela”.
ανοια εξηπται καρδίας νεου ράβδος δε και παιδεία μακραν απ αυτου
ánoia ezéptai kardías neu rábdos de kai paidéia makran apautu
Comentário: A vara da correção é um instrumento para o castigo físico, a Bíblia mostra assim que nossas mãos não são deve ser usadas diretamente como instrumentos corretivos, elas foram feitas para abençoar. Por isso a necessidade de um instrumento à parte delas para aplicação do castigo físico.

Pv 23.12, 13
“Aplica o teu coração à instrução, e os teus ouvidos às palavras do conhecimento. Não retires a disciplina da
criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá”.
δος εις παιδείαν την καρδίαν σου τα δε ωτά σου ετοίμασον λόγοις αισθήσεως
μη απόσχη νήπιον παιδευειν οτι εαν πατάξης αυτον ράβδω ου μη αποθάνη
dós eis paideían tem kardían su ta de otá su hetoímazon lógois aistéseos
me apóske népion paideúein hoti ean patazeis auton rabdo su me apotane

Pv 23.22
“Ouve o teu pai que te gerou, e não despreza a tua mãe, quando envelhecer”
ακουε υιε πατρος του γεννήσαντός σε και μη καταφρόνει οτι γεγήρακεν σου η μήτηρ
ákue hié patrós tu gennésantos se kai me katafronei hoti gueguéraken su he méter

Pv 23.24, 25
“Grandemente se regozijará o pai do justo; e quem gerar um filho sábio, nele se alegrará. Alegre-se teu pai e tua mãe, e regozije-se aquela que te deu à luz”.
καλως εvκτρεφει πατηρ δίκαιος επι δε υιω σοφω ευφραίνεται η ψυχη αυτου
ευφραινεσθω ο πατηρ και η μήτηρ επι σοί και χαιρετω η τεκουσά σε
kalós ektréfei patér díkaios epi de hioi sofoi eufraínetai he psuké autu
eufrainésto ho patér kai he meter epi soi kai kairéto he tekusá se

Pv 24.17
“Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração”.
εαν πεση ο εχθρός σου μη επιχαρης αυτω εν δε τω υποσκελίσματι αυτου μη επαίρου
ean pese ho ektrós su me epikareis auto em de toi huposkelísmati autu me hepaírou
Comentário: Se agirmos assim com o inimigo quanto mais com o teu irmão é o que o texto quer nos ensinar. Ler o profeta Obadias nos ensina a não ri do castigo do nosso irmão. O que muitas vezes ocorre quando um irmão se alegra em ver o outro apanhando. Os pais devem repreender isso em seus filhos para desestimular a vingança e alegria vinda da tristeza dos outros.

Pv 28.13
“O que encobre suas transgressões, nunca prosperará; mas o que confessa e deixa, alcançará misericórdia”
ο επικαλυπτων ασεβειαν εαυτου ουκ ευοδωθήσεται ο δε εξηγουμενος ελεγχους αγαπηθήσεται
ho epikalúpton asébeian heautu uk euodotésetai ho de ezegúmenos elnkous agapetésetai
Comentário: Este provérbio pode ser usado para que as crianças confessem suas travessuras, afim de não sofrerem nenhum castigo.

Pv 29.15
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe”.
πληγαι και ελεγχοι διδόασιν σοφίαν παις δε πλανωμενος αισχυνει γονεις αυτου
plegaí kai élenkoi didóasin sofían pais de planómenos aiskúnei goneis autu

Pv 29.17
“Corrige o teu filho, e ele te dará descanso; sim, deleitará teu coração”.
παίδευε υιόν σου και αναπαυσει σε και δωσει κόσμον τη ψυχη σου
paideue hión su kai anpaúsei se kai dosei kósmon tei psukei su

Pv 30.17
“Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à sua mãe, serão arrancados pelos corvos do vale e devorados pelos filhos da águia”.
οφθαλμον καταγελωντα πατρος και ατιμάζοντα γηρας μητρός εκκόψαισαν αυτον κόρακες εκ των φαράγγων και καταφάγοισαν αυτον νεοσσοι αετων
aftalmón katagelonta patrós kai atimázonta géras metrós ekkópsaisan auton kórakes ek ton
farángon kai katafáfoisan auton neossoí aeton

Ec 4.13
“Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar”.
αγαθος παις πενης και σοφος υπερ βασιλεα πρεσβυτερον και αφρονα ος ουκ εγνω του προσεχειν ετι
agatós tais penes kai sofós hupér basilea presbíteron kai áfrona hos ouk egno tu prosékein eti

Jr 31.20
“Não é Efraim para mim um filho precioso, criança das minhas delícias? Porque depois que falo contra ele, ainda me lembro dele solicitamente; por isso se comovem por ele as minhas entranhas; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor”.
Comentário: Vemos aqui como Deus entende o carinho que um pai tem por seu filho.

Jr 31.20
“Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento”.
συναγάγετε λαόν αγιάσατε εκκλησίαν εκλεξασθε πρεσβυτερους συναγάγετε νήπια θηλάζοντα μαστους εξελθάτω νυμφίος εκ του κοιτωνος αυτου και νυμφη εκ του παστου αυτης
sunagágete laón hagiásate ekklesían eklécsaste presbytérous sunagágete népia telázonta matus
ecseltáto numfios ek tou koitonos autu kai númfe ek tou pastou autes
Comentário: Vemos nesse texto que Deus quer que as crianças também participem das atividades espirituais.

Hb 12.5-11
“Já vos esquecestes da exortação que vos admoesta como aos filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem a disciplina quando por Ele és repreendido, pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para a disciplina que sofreis; Deus vos trata como filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além disso, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e os olhávamos como respeito; não nos sujeitaríamos muito mais ao Pai dos espíritos, e viveremos? Pois aqueles por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes de sua santidade. Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ela têm sido exercitados”.