quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Texto autobiográfico -- Uma mente além da imaginação

1) Tenho dislexia. Por conta disso tenho de reler várias vezes o que escrevo antes de publicar, e muitas vezes por pressa, acabo publicando texto com falhas de digitação. Tenho de me re-re-concentrar sempre; tentar encontrar minhas falhas onde não vi e quase não posso ver é um desafio constante. Creio que penso mais rápido que escrevo e falo, e que de alguma forma fui hipnotizado ou me auto-hipnotizei em algum lugar do meu passado. Nesta hipnose devo ter dado um comando que atrapalha tudo. Não sei. O que sei é que preciso ser melhor do que o que sou para ser um escritor.

2) Sou gago de nascença. Meu pai era gago, alguns de meus irmãos são gagos, quase todos os meus filhos são gagos. Praticamente toda minha adolescência foi em silêncio pela vergonha de falar diante dos outros garotos e principalmente garotas. Por isso sofri "bulling" na escola (Presidente Médici do Mucuripe, hoje Torres de Melo). Meu apelido era "Caqui" um personagem de uma série cômica da TV Globo dos anos 80 (Balança Mais Não Cai). Mas por outro lado me tornei um pensador. Tinha de refletir antes de falar. Meu "presente" da chamada era um verdadeiro desafio. Dizia: Pre..pre...pre...pre..presente! Ufa! Mas consegui superar a gagueira. Hoje só gaguejo seu quiser, graças a Deus!
3) Fui esquizofrênico. Meu período de pré-salvação estive nessa doença por influencia de espíritos do mal. O diabo tudo fez para se apoderar de mim. Ele não podia perder um menino bom e inteligente para Jesus, o futuro capitão américa não podia ser Cristão. Tudo fez. Demônios me perturbaram em minha pré-salvação, já que nesse período o diabo ainda pode tragar os que estão abandonado o erro (Mt 13.20, 21; At 8.21; 13.6-10 com 2Tm 2.17, 18; 1Ts 3.5; 2Pe 2.14; Hb 3.12; 2Ts 3.2; 10.30). Fui tido por louco. Minha mãe me levou a dois psiquiatras e a um centro espírita. Meu pai me levou a dois macumbeiros. Um do Serviluz e outra de outro bairro. Depois ele me levou a um psiquiatra particular, que me diagnosticou com esquizofrênico, passando altas doses de diazepan, a conhecida "aranha", para me controlar. Relutei em tomar os medicamentos, mas para poder ir a Escola saber como estava minha situação escolar, cedi, e tomei da mão de meu irmão (maninho) a droga. Fui drogado para a Escola (Colégio Estadual Justiniano de Serpa). Entrei noutra realidade. Mas depois sozinho, desviado da igreja (Assembleia de Deus), consegui sair da alienação mental. Voltei em uma sacada de mente brilhante, fiz de conta que era normal para melhor passar e voltar a igreja sem tanto alarde.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Correções de traduções bíblicas (Lc 17.34)

Na Tradução Brasileira novamente publicada houve um erro gravíssimo em Lc 18.34, que deveria se traduzido assim: Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado" como traduziu a versão Almeida. Mas a nova Tradução Brasileira verteu a passagem com a possibilidade de se trata de dois homens que se deitam numa mesma cama, o que sugeriria um tipo de relação homossexual. É verdade que tal possibilidade de tradução é possível no texto grego, já que fica nítido que se trata de dois homens em contraste com as duas mulheres do verso 35, mas tal ênfase feita nessa nova tradução brasileira pode dar margens a interpretações que favoreçam a ideia reinante de que Deus não é contra a homossexualidade.
Também é importante que se diga que na época bíblica as camas eram um tipo de esteira onde as pessoas poderiam dormir juntas, dois irmãos, pai e filhos, vários amigos, etc. É, pois, de certa forma preconceituoso não querer perceber que homens podiam dormir juntos, no sentido, por exemplo, como a alegação do cantor Michael Jackson, que afirmava dormir com crianças sem nenhum apelo erótico ou sexual.