terça-feira, 12 de julho de 2011

O Nome no nome de Jesus

Por conta de meus estudos filológicos da Bíblia tenho muitas vezes sido assediado por irmãos que buscam em mim explicações para as novas heresias surgidas da internet que falam do verdadeiro nome de Jesus. Neste artigo, tento fornecer uma explicação geral para barrar essa heresia e suas ramificações.
Em Fp 2.9, 10 lemos:

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu o nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre o joelho dos que estão nos céus, e na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus pai”.
O interessante desse texto que quero destacar é o fato de o “nome que é sobre todo nome” que é dado a Jesus, é um tipo de nome divino transcendente, que extrapola as nossas esferas terrenas e temporais (Tanto é que todo o Universo é sujeito a ele: Céus, terra e debaixo da terra). Não se trata de um nome comum utilizado para identificar ou denominar alguém através de letras ou símbolos gráficos desse mundo. Mas é o nome de Deus sobrenatural. E precisa ser bem observado que esse Nome é dado ao nome de Jesus, de tal forma que um nome se sobrepõe ao outro. Jesus é o nome em caracteres gráficos e fonéticos (que variam de país para país) representante da Segunda pessoa da Trindade que se encarnou para tomar do diabo todo o poder da terra. Assim, fica claro pelo texto que o Nome sobrenatural de Deus se une a nome terreno de Jesus Cristo.
Mas o nome “Jesus” em si mesmo não tem valor ou poder algum, como um tipo de amuleto ou fórmula mágica para liberar o poder de Deus, na verdade é a pessoa de Jesus por trás do nome que detém a autoridade. Quando o cristão expulsa os demônios no nome de Jesus, ele o faz na pessoa de Jesus que está em sua vida. É o cristão verdadeiro que expulsa os demônios na pessoa de Jesus e não o nome “Jesus” pronunciado ou evocado. No Evangelho de Marcos 16.17 o nome de Jesus é a sua pessoa. É, portanto, na pessoa de Jesus que está o autoridade divina e seu nome terreno seria apenas o símbolo gráfico que em si mesmo não possui nenhum poder. Assim, buscar o símbolo gráfico verdadeiro é se apegar a algo totalmente secundário.