2) Sou gago de nascença. Meu pai era gago, alguns de meus irmãos são gagos, quase todos os meus filhos são gagos. Praticamente toda minha adolescência foi em silêncio pela vergonha de falar diante dos outros garotos e principalmente garotas. Por isso sofri "bulling" na escola (Presidente Médici do Mucuripe, hoje Torres de Melo). Meu apelido era "Caqui" um personagem de uma série cômica da TV Globo dos anos 80 (Balança Mais Não Cai). Mas por outro lado me tornei um pensador. Tinha de refletir antes de falar. Meu "presente" da chamada era um verdadeiro desafio. Dizia: Pre..pre...pre...pre..presente! Ufa! Mas consegui superar a gagueira. Hoje só gaguejo seu quiser, graças a Deus!
3) Fui esquizofrênico. Meu período de pré-salvação estive nessa doença por influencia de espíritos do mal. O diabo tudo fez para se apoderar de mim. Ele não podia perder um menino bom e inteligente para Jesus, o futuro capitão américa não podia ser Cristão. Tudo fez. Demônios me perturbaram em minha pré-salvação, já que nesse período o diabo ainda pode tragar os que estão abandonado o erro (Mt 13.20, 21; At 8.21; 13.6-10 com 2Tm 2.17, 18; 1Ts 3.5; 2Pe 2.14; Hb 3.12; 2Ts 3.2; 10.30). Fui tido por louco. Minha mãe me levou a dois psiquiatras e a um centro espírita. Meu pai me levou a dois macumbeiros. Um do Serviluz e outra de outro bairro. Depois ele me levou a um psiquiatra particular, que me diagnosticou com esquizofrênico, passando altas doses de diazepan, a conhecida "aranha", para me controlar. Relutei em tomar os medicamentos, mas para poder ir a Escola saber como estava minha situação escolar, cedi, e tomei da mão de meu irmão (maninho) a droga. Fui drogado para a Escola (Colégio Estadual Justiniano de Serpa). Entrei noutra realidade. Mas depois sozinho, desviado da igreja (Assembleia de Deus), consegui sair da alienação mental. Voltei em uma sacada de mente brilhante, fiz de conta que era normal para melhor passar e voltar a igreja sem tanto alarde.